domingo, 18 de novembro de 2012

ê domingo

Conversando com Marlyn [mandando links aleatórios, rindo, ouvindo música e pensando over and over em coisas que eu talvez já deveria ter considerado over] eis que ele me manda um link de um texto que, por coincidência [ou não], eu estava lendo semana passada:

Para quem você liga?


Domingo é um dia estranho.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

14 de novembro


 eu:  tenho que ir num show de roberto carlos antes que ele morra
p r i o r i d a d e s
 Gustavo:  e raça negra?
 eu:  tb, mas raça negra ainda é um grupo jovem cof cof
roberto é mais velho, vulnerável
 Gustavo:  lol
super jovens
 eu:  kkkkkkkkkk
 Gustavo:  vai que ele morde a língua e morre? kd seu deus agora?
 eu:  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

13 de novembro

Ultimamente não tenho tido vontade de falar nada a ninguém [mais do que sempre].

E de ouvir também. Falo aqui de ouvir certas confissões dos amigos, certos comentários, certas coisas que não se deve contar nem a si mesmo, sabe?! Essa necessidade de falar tudo o tempo todo. Eu não preciso saber de mínimos detalhes, ok? E, na verdade, as confissões, comentários ou o quer que seja, não são ditos pra mim. Eu sei, os ouvidos são meus, mas prestando atenção, são direcionados à própria pessoa que está falando.

Às vezes [frequentemente, estou usando "às vezes" pra ser gentil] você tem aquela necessidade urgente de dizer ao mundo, ou a seus amigos aquilo que tá acontecendo, mostrar que você tem Aquela coleção em blu-ray, mostrar como você é o dominador porque fez fulano fazer tal coisa. Por favor, por alguns minutos, se não for pedir muito, cut the crap.

Todo mundo precisa de atenção, tem a necessidade de aparecer, de um jeito ou de outro. Uns mais, outros menos. É só que às vezes a gente não percebe que tá passando dos limites [se é que existe limite].

Só um desabafo matinal irritado. Calor, fome, estresse e um desejo:

Por um mundo onde as pessoas que tem chulé não tirem os sapatos no ambiente de trabalho. Obrigada.

sábado, 6 de outubro de 2012

06/10

Sábado com cara de domingo, chorando assistindo Six Feet Under, fazendo basicamente nada, olhando o tumblr e me deparando com bobagens como essa aqui:

“O que estou querendo dizer é: talvez você possa se dar ao luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Talvez para você haja mil amanhãs, ou três mil, ou dez, tanto tempo que você pode se banhar nele, girar, deixar correr como moedas entre os seus dedos. Tanto tempo que você possa desperdiçar. Mas para alguns de nós só existe hoje. E a verdade é que nunca se sabe."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

:p

"Lembra-se de que sua professora da primeira série, ao vê-lo fitando o espaço, perguntou o que ele estava olhando. Ele respondeu que estava "contando as cores até sexta-feira". A classe inteira caiu na gargalhada, e dali por diante ele guardou para si as suas impressões."

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

:D


 eu:  marla, tu tem noção
que eu vou ver the killers
e coldplay na mesma semana?
 Gustavo:  já faz teu testamento
 eu:  LOL!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

It's something you do


"Well, you know, love isn't something you feel, it's something you do.
If the person you're with doesn't want it, you know, do yourself a favor and save it for someone who does."

[Nate Fisher - Six Feet Under S05E06 - The Rainbow of Her Reasons]

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

20/09/2012

Voltando a pé do trabalho, ao meio-dia mó solzão, praia da barra, torrando, dissolvendo, está tudo tão claro, que vou bronzear embaixo do meu queixo com o reflexo do sol no chão. E nessa rua tem alguém em uma casa ouvindo uma música que diz:

"Como posso caminhar pela fornalha? Com certeza o fogo vai me consumir"

[Me senti no videoclipe.]

domingo, 16 de setembro de 2012

Resumo de uma noite

Ícaro: que noite cu
fedendo a merda, e o povo com cara feia
nã uaheiuah
e a mulher do madrugão passa um trote na gente

eu: caramba, eu roubei um suco
to me sentindo culpada desde que cheguei

Ícaro: kkkkkkkkkkkkk que besteira
aquele suco foi a melhor coisa da noite

domingo, 9 de setembro de 2012

09/09

To dormente.
Só queria que caísse um toró daqueles sem fim.

"I want to know
Do I stay or do I go?
And do I really have a hand in my forgetting?"

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

medo

Ontem fui inventar de assistir "O Exorcista". Nem tinha começado qualquer movimento bizarro e eu fiquei com medo, parei de assistir e fui dormir. Vivi todos esses anos de minha existência sem o trauma de ter visto esse filme, não quero mudar isso, obrigada.

E pra você ter ideia de como eu sou medrosa, eu tinha medo do Mestre [um velho de capuz da novela "Fera Ferida"]. Tinha pesadelos e não dormia virada pra parede de forma alguma, porque eu tinha medo que ele pudesse aparecer ¬¬.
Anyway, tive um sonho wtf ontem por causa desse filme maldito. Tinha esse restaurante que funcionava na casa de uma costureira conhecida e de repente começava a aparecer aquela "fumacinha azul" do filme Brave. A costureira tinha uma filha que era quem esquentava as comidas lá. Bom, sonho muito longo, ambiente estranho, luz estranha, acontecimentos esquisitos e clima de tudo antigo e from Aroeiras. Me deu agonia.

Hoje, peguei o ônibus muito tranquila e feliz, porque é quinta-feira. Quintas-feiras me fazem feliz :D
Então, quando o ônibus parou no ponto final, [o motorista desce e vai fazer xixi ou o que bem entender] e ficamos esperando lá [às vezes 2 minutos, às vezes 10].

Enfim, enquanto ficamos parados lá, um homem [que eu já tinha visto antes andando perto do CAPS, e que eu e minha irmã concordamos que ele dava medo] veio puxar conversa.

"Bom dia, moça, com licença. Eu venho aqui. Olhe, minha vida mudou. Quem me conhecia antes sabe que eu já fui preso, já assaltei residência aqui, já matei 5 pessoas nessa cidade. Eu era o pior bandido dessa cidade. Já troquei tiro com a polícia, passei 5 anos preso no Serrotão aqui em Campina, no Roger em João Pessoa. Tenho a barriga toda ponteada, remendada, mas não vou mostrar porque é falta de educação..."

[Observações: Fixação pelo número 5? Ele tinha um odor muito esquisito :/ e me fez ficar tentando não respirar muito; a menina que subiu no ônibus junto comigo começou a olhar pra trás e pra mim, meio assustada; nessa hora eu já estava pensando 'ok, esse cara vai me assaltar, ou vai ter um chilique nervoso e me espancar' (ele tem uma cara "violenta")]

E continuou: "...Jesus mudou minha vida. Olhe, sabe aquela igreja ali perto da [...]. Olhe, Jesus tá voltando. Quem tem Jesus tá na paz. Quem me vê não acredita. Eu já lhe contei o testemunho da minha vida?"

Eu: "Já, sim"

Ele: "Pois é. Vá à igreja, aceite Jesus que ele vai fazer milagre na sua vida. Você mora onde?" [medo infinito. ok?!]
"... seus pais são evangélicos?"

Eu [Rindo internamente. Desculpa.]: "Não."

Ele: "Não, né. Não. Convide sua família, convide todo mundo. Você é uma moça jovem. Qual o seu nome?"

Eu: "Camila." [eu já tava com vontade de chorar de medo.]

Ele ficou falando ainda durante um tempo. Eu só concordando com a cabeça. O homem ainda me entregou um papel com o nome dele, endereço da igreja, telefone. E me cumprimentou, o que me deu ainda mais "medo". Ele só estendeu a mão, fui apertar a mão dele como apertaria a mão de qualquer outra pessoa. Ele tem a mão frouxa [só lembrei de Ícaro], o [não] aperto de mão mais sinistro e ~sei lá~ que eu já vi. Falava olhando pra frente, vidrado em sei lá o que. O cara inspira medo. Não simpatizei. :/

Acho que tenho cara de demoníaca. Porque os religiosos já gostam de tentar me levar pra igreja e ficar conversando essas coisas. Eu, hein.

Ei, sou demoníaca não. Eu gosto de batata "sabor vinagre e sal" e não gosto de cerveja, mas sou legal.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

:~

Aproveitar minha ansiedade, mais um tempinho que resta antes de finalmente desmaiar de sono e algumas coisas que eu to lembrando agora que queria escrever. [Essa última parte é mentira, eu nunca lembro o que quero escrever quando venho aqui.]

Enfim, estou trabalhando. Já estou iniciando a terceira semana. Como tudo que é novo, a primeira reação é: "ei, que legal, eu vou ganhar dinheiro pra viajar, comprar minhas coisas e começar aquela penosa ida sem volta de cuidar de mim mesma". Mas na manhã de realmente começar tudo, o que vem à mente é: "eu quero é que se lasque, não tenho motivo nenhum pra levantar dessa cama, me deixa". Não sei como, mas consegui levantar e finalmente comecei a fazer algo.

Não tenho do que reclamar. O trabalho é divertido, é meio que na minha área e há oportunidade de crescimento. E como não tenho nada a perder, não custa nada ganhar dinheiro durante esse tempo que reservei pra isso, enquanto não começa 2013.

Bom, mas eu não vim aqui falar especificamente disso.
Eu vim aqui fazer um desabafo de descontentamento com pessoas em geral. Tou cansada.

Falta de atenção é uma coisa que me irrita tanto. Mas talvez seja porque eu presto atenção demais aos detalhes e, por isso, cobro demais das pessoas. É que pra mim é tão simples prestar atenção nas coisas, no que as pessoas falam, em como elas reagem ao que foi dito, ou como elas fazem as coisas, o que dizem e porque dizem.

Sei lá. Vai ver é sono.

"There's often times that it comes out wrong
But luckily I, I got a mind to know
On my way back home"


domingo, 5 de agosto de 2012

mais um

Eu e meus sonhos bizarros.

Eu estava na granja, num show de Derek And The Dominos. Eles tavam tocando Bell Bottom Blues, e eu enlouquecida cantando.

Quando eu olhava pro palco, além da banda, estavam: Frank Aguiar e Belo. É isso.

Não acredito que amanhã já é segunda de novo. E eu vou respirando.

"It's all wrong, but it's all right..."

segunda-feira, 16 de julho de 2012

sou eu

Em 11 de julho de 2012:

"Aquela pessoa que lembra a cor do esmalte da irmã, no batizado da prima de 2º grau [que aconteceu há mais de 10 anos], mas esquece de colocar a água na cuscuzeira".

quarta-feira, 20 de junho de 2012

E tome tosse


Esse tempo chuvoso + essa minha tosse + dor muscular na barriga [de tanto tossir] + falta de voz + espirros + desânimo das pessoas de casa tão me deixando meio pra baixo. Mas isso passa.

Eu tava melhorando dessa pseudogripe, mas resolvi sair no fim de semana e piorei. Perdi completamente a voz. Sem contar que tem dias que saio de casa SOMENTE pra fazer besteira. Sábado foi um bom exemplo. Sério. Mas, após alguns conselhos, percebi que estava exagerando, e que não tem pra quê essa minha preocupação toda. É só que eu não quero machucar ninguém.

Quando você está doente, acontecem as maiores bizarrices.
Vai dormir às 19h, não se alimenta direito, anda feito zumbi, etc.

Ontem por exemplo, acordei 5 da manhã, tomei café, tive 852 crises de tosse, fui pra sala ver TV. Estava bem feliz, quando alguém começou a fumar lá fora. Levantei com um pequeno ódiozãozinho e fui pro quarto. Não consegui dormir, resolvi ouvir música e desenhar. Descobri que não sei desenhar, cansei das músicas que estava ouvindo e vim pro computador, morrendo de tossir.

Esgotei tudo o que tinha pra fazer aqui. Nisso deu meio-dia. Fui pra sala, comecei a ver Jools Holland, e bateu um sono incontrolável. Fui pro quarto, tossindo e já com um pequeno cansaço que me lembrou os meus tempos asmáticos. Dormi o dia inteiro. Acordei hoje, 2h da manhã, tossindo. Lindo, né?!

Fiquei lendo até esperar uma hora mais aceitável pra levantar. Quando deu 5 horas, ouvi um barulho na cozinha. Meu pai tinha acordado e não conseguiu mais dormir. Ótimo, só assim eu não iria tomar café sozinha.

Horários bizarros têm um lado positivo. Foi uma boa manhã, tomando café com meu pai, assistindo Eric Clapton, rindo da loucura de Juliette, falando da previsão do tempo pra Campina, que é sempre troncha e mentirosa. Depois, ele voltou a dormir, e eu vim pro computador, tossir, jogar e criar coragem pra terminar de ver as séries. Como alguém precisa de coragem pra assistir a um seriado?

Bom, já são 9h30 e eu ainda não vi episódio de série nenhuma. Minha vizinha IMBECIL tá gritando com o filho chorãozinho dela e eu to aqui, tentando tossir sem acordar nem matar ninguém de susto. Não aguento mais tossir. Até qualquer hora. o/

terça-feira, 12 de junho de 2012

aleatoriedades insones

Aí ontem eu acordei às 16h. Mas não sem antes sonhar com um tsunami.

Estávamos eu e minha irmã em umas ladeiras bem "San Francisco", ao mesmo tempo era a avenida Ruy Carneiro [em João Pessoa] e quando a gente ia correndo, tentando fugir da água, subindo a ladeira, eu olhava pro lado e via o Corcovado. Hã?

Depois eu estava andando pela Maciel Pinheiro, cheia de sacolas, quando simplesmente resolvi deitar na calçada, porque é algo natural a se fazer. Aí percebi que minha bolsa [uma bolsa que está quebrada e eu nem uso mais] estava cheia de formiga. Aquelas formiguinhas bem miúdas que gostam de paquerar o pote de açúcar. Eu comecei a matar as formigas enlouquecidamente e quanto mais eu mexia, mais formiga saía de dentro da bolsa. Só de lembrar já me dá uma agonia nas costas, sabe aquela agonia que dá "no pé" das costas e de repente você sacode a cabeça, balança os braços e se tiver em pé dá uns pulinhos? Não? Ok. Era "uma vida inteira" de formigas que saía de lá grrrraerheu`_^P¨&@#¨%#...

Faz tempo que cansei de tentar interpretar sonhos. Outro dia sonhei com Sérgio Mallandro [sim, fui googlar o nome dele, é com dois 'L's] falando inglês. Não tem como levar o meu subconsciente a sério.

Assistindo à 5ª temporada de Mad Men, um bebê soltou um pum em uma das cenas e eu ri horrores. Oww, Mariana, como tu és.

É claro que não vou conseguir dormir, depois da extravagância de ter acordado na hora da sessão da tarde. E enquanto assisto a esse episódio aqui, já comi a batata com cebola frita que sobrou do frango, pão com manteiga, um baton, e quando achei que fosse ficar com fome, por não ter encontrado nada pronto e que não fizesse barulho pra preparar, achei farofa. E lá fui eu pra farofa + guaraná.

04h02 e nada de sono. Li ainda agora o post de Marla e ri muito. É interessante como as pessoas soam sempre mais engraçadas quando irritadas...

Até qualquer hora :)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Perguntas do dia [ou de uma vida]

- Por que eu demorei tanto tempo pra assistir "Watchmen"? Eu tinha o filme aqui, há séculos. Acho que foi leseira mesmo. Ou eu estava esperando ler, antes de assistir. Enfim. Muito, [...], muito bom.

- Por que algumas pessoas acham que ofender os outros é a melhor maneira de fazer com que elas façam o que você quer? Não compreendo. E espero não me tornar essa pessoa.

- Por que eu passei mais de um mês pra terminar de assistir "Paris, Texas"? Minha irmã até comentou: "e é novela, é?!" Assistia a um pedaço de vez em quando, tempos bizarros em que eu não estava com paciência pra ver filme. Mas, como eu esperava, o filme é muito bom.

- Por que os motoristas de ônibus deixam as unhas grandes? Especialmente a do dedo mindinho. Pra essa daí eu não tenho nem uma hipótese.

O fim do dia tá tão bonito hoje. Vou lá fora olhar pro céu. :p

terça-feira, 22 de maio de 2012

22/05

Tá chovendo, já pensou, que coisa linda?! :)
Finalmente dá pra sentir "o cheiro de junho" chegando.

Há um ano [19-20-21/05/2011] eu estava no Rio, na viagem com o povo da faculdade. Nessa mesma época, estava chovendo também, mas fazia mais frio. Não sei dizer se faz muito ou pouco tempo. Só faz um ano, mas parece que foi em outra vida.

Encontrei meu livro "On the road", recomecei a ler.

Cat Power cantando "Troubled Waters" aqui. Tava pensando... Antes de lançar um álbum [leia "todos os álbuns"] ela diz: "Quero ver morte, suicídio. Quero que se mate mesmo, lentamente." [enr]

O dia tá tão bom. Tá me fazendo bem, sentindo tudo tranquilo, agradável... :)

Até qualquer hora.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Por acaso

Aquelas coisas que aparecem do nada, tipo numa atualização na barra lateral do facebook, que alguém deu like, ou comentou. E você encontra aquela frase que dá um beliscão com a ponta da unha na sua consciência:

"Cuidado com a tentação de permanecer em situações insatisfatórias para evitar o processo penoso de entender a si mesmo e mudar."

sexta-feira, 20 de abril de 2012

20 de abril

Sonhei soprando velas em um bolo de aniversário. Acordo, chego na cozinha e tá lá, na televisão, Roberto Carlos soprando velas em um bolo.

Fui até a quitanda com minha mãe, passou um carro tocando "fon fon ron fon fon fon ron fon fon, a poeira levantando e os caba bebo gritando..." e estou até agora com essa música na cabeça.

É amanhã. É amanhã, minha gente! AMANHÃ! :D
[me imagine bem Galvão Bueno agora gritando "é tetra!"]

Hello, Goodbye

o/

sábado, 14 de abril de 2012

sábado [parece domingo, né?]

[assistindo ao Coachella, a banda era "Destroyer"]


Mariana says:
depressão pós parto o channel 2
[não to dizendo que é ruim]

marlyn says:
tá tao bom esse sax :~

Mariana says:
o caba do canal 2 tá bebaso
[bebaSo mesmo]

marlyn says:
priguisa pra kaiser chiefs :/
vou ver só i predict a riot no final, lol (super fã)
gente vou ali tomar cloro puro, que sofrimento é esse

Mariana says:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
tá todo mundo /flora na plateia

marlyn says:
todo mundo perdendo o valor da vida

Mariana says:
eu pensava que destroyer era uma banda de metal

marlyn says:
vão fazer um flash mob da morte no final do show
tbm achei kkkk nome genérico

Mariana says:
mas é metal de material cirúrgico pra matar pessoas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quem cedo madruguinha

Bom dia pra você que tentou dormir mas não conseguiu. E durante todo o tempo que passou deitada, tentando dormir, olhando o céu nublado pela janela, Roberto Carlos cantava em algum lugar obscuro do seu cérebro "índia, seus cabelos nos ombros nos ombros caíííídos...". Over. And over.

Então decidi voltar a digitar uns textos que meu pai pediu. E cá estou, 04h19, digitando uns textos bem chatíneos, ouvindo The Doors, enquanto Robertinho faz uma participação especial completando os versos de "Ghost song" com "sangue tupi".

Esses textos me lembram uma pessoa que conheci há umas semanas. Nos primeiros 3 minutos a minha impressão foi: "ei, que engraçada essa pessoa, divertida e coisa e tal". Não deu 5 minutos e eu estava pedindo que por favor me matassem com uma pedrada, mas não me deixassem nem mais 30 segundos na companhia de pessoa tão sem graça, egocêntrica, superficial e purgante.

Claro, é uma injustiça com os textos. Na verdade alguns deles são muito bons e eu fico criando cenários pra cada detalhe que o autor conta, fico pensando se concordo ou não com o que ele diz. É, foi uma comparação infeliz. Mas é que ler e digitar os pensamentos de alguém, fica bem chato depois de certo tempo. As mesmas ideias, as manias, as palavras e expressões que se repetem. É como fazer maratona de um seriado de tv, você acaba ficando com um tipo de abusinho dos personagens. E, isso me lembra um trecho de Mad Men, quando Draper recebeu uma ligação dizendo que ele só apreciava as coisas no começo.

Minha mãe aprovaria isso aí, diria que é bem típico "eu". Desde pequena eu geralmente começo algo e logo perco o interesse. Às vezes, o interesse volta, às vezes não. E não faço de próposito, it just happens. Não, isso não é uma comparação, aquele cara é doente, ele é muito massa e eu amo o personagem, mas ele é doente. É só que lembrei disso de deixar as coisas pra lá após curto período de tempo.

04h59 - Ainda to na primeira parte do primeiro texto que peguei pra digitar. Já to pensando no que vou comer no café da manhã.

05h03 - Ok, tive um medo absurdo agora que até gelei. Achando que a música tinha acabado, selecionei a playlist e removi do winamp. fui procurar outra pasta pra ouvir, quando um homem começa a falar nos fones. Procurei alguma aba do youtube, até no jogo que tá aberto fui olhar. Demência, a música não tinha acabado e o player continuou a execução. ¬¬

E assim como os textos que estou digitando, que nunca [pelo menos até agora] têm um final decente, eu termino esse post. Até qualquer hora.

sexta-feira, 30 de março de 2012

30/03

"Perambulo, simplesmente perambulo. Não me valem o rumo e a rota. Todos os nortes se contornam, rodopiam. (...) Por isso, a minha perplexidade de mim mesmo, não me sei, não me falo, não me percebo. Talvez se fosse uma pedra, eu estivesse mais no meu lugar, definido, irremovível, absoluto."

segunda-feira, 26 de março de 2012

26 de março

Há aquelas pessoas que não são nossas melhores amigas, não conhecemos muito bem, mas que deixam marcas. E você se pega pensando nelas vez ou outra. Você lembra até de conversas, poucas, é verdade, que teve, e até de algumas coisas que a pessoa gosta. Você nem conhecia ela muito bem, vocês mal se viam.

Apenas por um desses acasos da vida chegaram a se conhecer. Houve aquela impressão inicial, uma pessoa agradável, simpática. No dia seguinte já não era um estranho e você até chegou a sentir "raiva" por algumas coisas inconvenientes que a pessoa fez nesse dia. E voltando agora, tudo tão insignificante.

Não somos amigos, somos conhecidos que se encontravam em algumas dessas casualidades da vida. E conversavam, e se cumprimentavam sempre que se viam. E que se ajudavam. E que riam juntos.

Às vezes me vem algumas coisas que aconteceram, que foram ditas e que, por algum motivo, eu não esqueço, guardo informações aleatórias que não têm a mínima importância. Aquelas conversas na hora do lanche, ou no intervalo de alguma gravação, ou ainda durante a preparação pra filmagem, com toda aquela maquiagem e ensaiando o texto.

Como o fato de você estudar também biologia, e estar tentando terminar finalmente o seu TCC. Como o tamanho dos fones que você estava usando. Como ter dito que era fã de Goo Goo Dolls. E que seu irmão tinha um nome bem parecido com o seu, o que fez a gente rir, pensando o que havia passado pela cabeça da sua mãe, pra fazer algo desse tipo. E a garrafa de suco gigante com o pacote de biscoito que estava levando na mochila. Como usar um casaco durante o dia inteiro em um set escaldante "menino, deixa de loucura, tira esse casaco!". E das fotos que você tirou, estão todas guardadas, estava olhando mais cedo. São realmente boas. E lembrar da minha pequena irritação quando você pediu a câmera emprestado e mexeu em todas as configurações. Quanta bobagem sem sentido.

É uma pena que essas sejam as minhas poucas recordações de você. Não éramos amigos, mas você é o tipo de pessoa que deixa marcas. Não conversávamos muito. Lembro mais do seu jeito, da maneira como olhava para as pessoas, como as cumprimentava. Nunca o vi com raiva, não o via muito em geral, mas não parecia ser do tipo que agia feito um raivoso lunático. Não parecia haver espaço para nem sequer pensar em ser mal educado.

Nem éramos amigos, mas ainda não digeri bem a ideia de que você não existe mais por essas bandas. Fico triste pelos amigos que deixou, por sua família, pelo futuro que estava construindo. Espero que esteja bem. A gente se vê.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Your latest trick

E aí, hoje, ouvindo Dire Straits, lembrei que eu chorava com essa música, quando era pequena. :~

segunda-feira, 19 de março de 2012

domingo sendo segunda


Mariana diz (00:21)
hummm juju... ei, pensei que ele ia ontem :/


Juliana diz (00:22)
ele não gosta mano
o bom sou eu, informada toda

Mariana diz (00:24)
ah ele é cafuçu
[diz a pessoa que tava ouvindo leandro e leonardo há dez minutos...]

Juliana diz (00:26)
claro q sim
kkkkkkkkkk
leandro e leonardo?
pelo menos é das antigas?

Mariana diz (00:29)
não, lançaram um cd semana passada, sabia não?
leandro voltou e tal

Juliana diz (00:30)
e eu: an?
kkkkkkkk
q merda
ok, entedi
bjs
[como diz tu]

terça-feira, 13 de março de 2012

^^

pertolongetocomsaudadedevocestudo.


Juliana disse (09:07)

fui t procurar no msn e digitei: "mano"
tu me aguenta?
tais bem mano?
preocupada ctgo...

_

De Brian XD 19:56
Gemido gemendo aqui do meu lado: <3 -n

_


Gustavo Jansen   March 4
  • roses are red
    violets are blue
    my poop is brownie
    and i miss you 

_

Faltou Ícaro, mas esqueci de salvar o que ele escreveu :/


domingo, 11 de março de 2012

11 de março

Deixa eu contar como andam as coisas...

Não dormi. Até aí nenhuma novidade. Aí fiquei por aqui, ouvindo música, olhando umas ideias pra estampar camisetas e coisa e tal. Nisso eu percebi que já era 08h e eu não iria mais dormir, porque, né?! Vamo tentar arrumar a vida, né, seu Juvenal?

Então eu fui até meu quarto e dei uma olhada geral. Uma tragédia. Olhei pro chão e decidi que finalmente iria começar a esvaziar a mala da viagem de janeiro. Antes que alguém dê escandalinho, eu quero me explicar [c-laro]. Cheguei de viagem, deixei a mala aberta e tirei algumas roupas que eu não tinha usado, outras pra lavar, algumas outras coisas que eu iria usar e deixei o resto lá. O plano era desfazer a mala em uma semana, mas... Acabou virando um suporte pra qualquer coisa que estivesse em cima da cama antes de dormir. Saía jogando tudo em cima. Os dias foram passando, as semanas, e aqui estamos nós, em março, com uma mala aberta no chão. [Sou uma pessoa que passa por fases problemáticas, e essa durou mais do que o esperado. Não me orgulho disso, ok?]

O que vem a seguir não é legal, certo? Não mesmo. Fui tirando as roupas da mala e vi, no compartimento de calçados, um short e peguei pra lavar junto com as outras peças. Cheguei na lavanderia e senti um cheiro abominável de underberg vomitado. Sim. Mentalmente falando NÃONÃONÃO, mas a verdade é SIM.

Eu lá ia lembrar que tinha um short vomitado na mala? Eu nem sabia que ele tava vomitado. Me deixa. Ele já está devidamente de molho em uma quantidade assustadora de sabão.

O ponto é que o short vomitado é só o enfeite do grande arranjo de flores de plástico que é minha vida. Culpa minha, claro. De mais ninguém. É preciso dormir pra acordar né?! Passei muito tempo dormindo, já tá bom.

Vivendo

"Tinha uma sensação desagradável de que aquela era uma coisa idiota para se fazer, mas fez assim mesmo e, de fato, havia sido uma coisa idiota a se fazer. Vivendo e aprendendo. Ou só vivendo."

[Douglas Adams - Praticamente inofensiva]

É. Fazer o que, né?!

sábado, 10 de março de 2012

últimos tempos

Aproveitar minha falta de sono + tosse + nariz assado e entupido + ouvido tapado + agonia nos dentes + falta do que fazer pra escrever por aqui. Escrever merda, porque é isso que eu faço.

Então, as últimas semanas têm sido bem ridículas. Eu até me revoltei por aqui, no último post. Sem mais detalhes, ficou tudo bem. Só espero que NÃO chegue o dia em que "desculpa" não resolva mais a situação.

- Fui ao cinema sozinha, duas vezes, chorei e tudo. [Me deixa.]

- Matei minha vontade de torta alemã.

- "Briguei" com um desconhecido no supermercado. Ok, deixa eu explicar. Eu e minha mãe estávamos na fila do caixa e seríamos as próximas da vez. Minha mãe passou na frente e estava colocando as mercadorias na esteira. Eu fiquei atrás do carrinho colocando o restante. Chegou um rapaz com um pacote de biscoito já se atravessando e disse:
Desconhecido "Com licença, você me deixaria passar só esse pacote de biscoito?" [Eu disse que não.]
Ele já veio irritadinho, porque provavelmente achava que eu iria deixar ele passar, e disse:
Desconhecido "Por que não?"
Eu "Por que a gente já passou muito tempo na fila, e tem um caixa para pequenas compras logo ali."
Desconhecido "Mas é só um pacote de biscoito, você não vai me deixar passar?"
Eu "Não."
Desconhecido "Me diga uma coisa, que curso você faz?"
Eu "Não interessa."
Desconhecido "Você é universitária?"
Eu "Não interessa."
Desconhecido "Muito educada você. Se eu fosse sua mãe eu teria vergonha de você, se eu fosse seu irmão também."
Eu "Que bom, obrigada."
Desconhecido "Deixa eu olhar bem pra você, guardar bem sua fisionomia."
Eu "Por que, vai me assassinar?" [ok, confesso que eu já tava fora de mim de estresse e disse essa frase bem jardim de infância]
Desconhecido "Não, porque a vida dá o troco. Um dia você vai precisar e [...]. Muito obrigado."
Eu "Por nada, precisando..."
Ele continuou resmungando algumas coisas, e disse mais coisas do que eu coloquei aí em cima, mas não lembro, a imbecilidade era grande demais pra eu registrar tudo.

Agora eu vou me explicar.
Se ele fosse uma pessoa idosa, com bebê no colo, tivesse algum problema de locomoção, fosse uma gestante, estivesse em alguma urgência médica, eu teria deixado passar na minha frente, sem problema algum.
Mas ele não estava com problema algum, era apenas um jovem, com um pacote de biscoito recheado na mão, pedindo pra passar na frente de uma pessoa que tinha esperado a sua vez, assim como todo o restante da fila que já tinha sido atendida, e a parte que ainda seria.
Acho falta de respeito com as pessoas que estão atrás de mim, sabe? Você está esperando a vez de ser atendido e aí vê que alguém que chegou do nada vai passar na sua frente. NÃO INTERESSA SE É SÓ UM PACOTE DE BISCOITO. Eu esperei minha vez, porque você não é capaz de fazer o mesmo? Não tenho paciência pra gente imbecil, especialmente pelo jeito como ele veio falando.
Sou uma pessoa naturalmente chata, mas me comportar de maneira mal educada é algo que não acontece com frequência. Não considero isso uma atitude mal educada, nem falta de gentileza, sinto muito.
Mal educado foi eu ter dito pra minha mãe [que falou que estava com vergonha pela situação], quando ele saiu resmungando, que não tinha paciência pra gente imbecil. Não tenho mesmo.

- Ri do preço ridículo dos óculos Cartier falsificados que eles vendem no shopping.

- Limpei a orelha de Wendy.

- Adoeci. Tou com uma espécie de gripe, ou whatever. Tá bem chato, ontem quase não durmo com uma dor de cabeça monstra e não posso tomar remédio. Achei que fosse morrer. Tá vendo aí a vida me dando o troco pelo pacote de biscoito? (y)

- Mandei um email de desculpas pra uma pessoa e me senti aliviada. O engraçado é que é uma coisa que faz mais de um ano, e nem tem mais "importância", mas mesmo assim, é uma sensação de alívio. :)

Fora isso, tá tudo na mesma.

Só uma última coisa, tem um flyer aqui na mesa [podre por sinal], com um cara querendo ser Ricky Martin, se achando o sensual... Isso não é nada diante do nome da banda que ele faz parte: Marreta You Planeta.
Como. Assim. Enr. /tonta

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cansei dessa merda

Você já está bem, por uma infinidade de motivos.
Aí você chega em casa e vê algo escrito pra você.
Eu to cansada de ser a pessoa que não consegue ficar com raiva. Eu quero ter raiva e ficar de mal, sabe?!
Eu quero dar um berro de ódio e mandar à merda.
Eu juro que eu quero ir embora dessa merda.

quinta-feira, 1 de março de 2012

01 de março

Aquela pessoa que simplesmente desaprendeu a dormir.
7 da manhã e eu ainda tava acordada. Tendo que acordar às 8. Bom, né?!
Não. Bom mesmo é finalmente pegar no sono, e começar o barulho de serras e furadeiras pra lhe acordar lindamente. Nesses momentos você sente uma leve raiva e começa a suar.
Aí o melhor é levantar, tomar um banho, fazer de conta que está tudo muito bem, obrigada, tomar café da manhã e fazer o que tem que ser feito.

Finalmente colei grau. Perdi o dia original, achei mais divertido viajar e passar o último fim de semana na praia do que passar o sábado inteiro vestindo uma roupa apertando o pescoço e cheia de frufrus.

Pra completar a felicidade da nação, meu melhor amigo de todos os tempos vai se mudar. Claro que to feliz por ele, mas sou egoísta o suficiente pra sofrer porque não vou tê-lo pertinho pra encher o saco com meu jeitinho. Quero nem pensar nisso agora.

Ficar em casa tá difícil. Respirar tá difícil. Enr, como sou enr.
Faz tempo que fui ao cinema, hoje é o dia ideal. E é o que vou fazer.

Até qualquer hora.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

nota

"Você veio atrás de um conselho, mas não consegue lidar com nada que não conheça. Humm. Então temos que dizer algo que você já esteja cansado de saber, fazendo com que pareça uma novidade, né? Bem, o de sempre, suponho."

[Douglas Adams - Praticamente Inofensiva]

domingo, 26 de fevereiro de 2012

that's all, folks

Andrew Largeman: Fuck, this hurts so much. 
Sam: I know it hurts. That's life. If nothing else, It's life. It's real, and sometimes it fuckin' hurts, but it's sort of all we have.


[Garden State (2004) - a film by Zach Braff]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Madrugada

03h59 É possível morrer por privação de sono, né?

04h04 Preciso de papel pra desenhar.

04h10 Eu costumava ser uma pessoa gentil. E que dormia durante a noite.

04h14 Esses fones são azedos. Cheessas. Parece que to ouvindo música dentro de um cano bem distante.

04h16 Briga de gatos lá fora. Ou qualquer coisa envolvendo gatos. Juliette deve estar no meio, aquela delinquente.

04h21 Meu aniversário tá chegando. Numa terça-feira de carnaval. E ninguém vai me dar parabéns, porque vai estar todo mundo ocupado em seus carnavais. [Nossa, que coisa importante. E que carência, hein?! Ah, me deixa, é bom ser lembrada]

Ouvir Sia, as 04h25 [não importa a música] não é algo muito saudável pra se fazer. E se a música for Breathe Me, desista. Sanidade pra que mesmo? Me diz.

E no dia 16/01 eu anotei: "essa história de se sentir mal já tá perdendo a graça". E não é que hoje, praticamente um mês depois, parece que ainda tem graça? E muita, porque vou te contar... Ah mas se eu fosse contar. E se eu fosse publicar todas as notinhas que eu escrevo. E se eu fosse explicar cada uma delas. E se a Warner passasse filmes legendados à tarde. Não, deixa pra lá.

04h36 É porque é algo que vem junto comigo, sabe? Deve ser algo na temperatura do meu sangue, ou, sei lá, na espessura dos meus tornozelos. Aquela tendência de sempre acabar lidando com aquele tipo de pessoa. Sabe aquele tipo de pessoa que nos tempos de escola pedia suas canetas coloridas e brilhosas emprestado ["é só pra fazer um enfeitezinho aqui no meu caderno de biologia, só pra desenhar as células bem bonitinhas"] e escrevia textos, até mesmo cartas com mais de duas folhas, com as suas canetas coloridas e brilhosas. Eu disse folhas, e não páginas. Quédizê.

04h46 Ok. Pausa pra falar mais uma vez desses fones. São tão bons que tá dando destaque pra um cara totalmente desconhecido que tá fazendo a segunda voz aqui em Lentil de Sia. Enquanto a voz dela tá dentro de uma lata em um galpão escuro e úmido dos anos 80. Acho que Luciano [Zé-di-Camargo-e-Lu] apreciaria.

Até que tá divertido ficar acordada hoje. Nos outros dias eu só fico lendo [pra quem estiver interessado, estou lendo Memórias da Casa dos Mortos de Dostoiévski/Dostoyevsky/... - Sim, eu fui googlar, carinha pra ter problemas em definir o nome. Enfim, o livro trata de memórias de um cabra que foi preso, na Sibéria, em tempos bem remotos pra lá de num sei quando. Eu recomendo.] e quando canso de segurar o livro, ou de ficar me virando pra um lado e pro outro a cada virada de página, eu apago a luz e fico pensando uma infinidade de merda que só serve pra que eu acabe por não dormir e veja o dia clareando.

04h58 E por falar em dia clareando, é interessante observar como cada dia que amanhece tem uma cor diferente. Ontem por exemplo, tava tudo meio azulado, já no outro dia amanheceu tudo meio sépia.

05h02 Os passarinhos já começaram a se manifestar. E o post tá grande. Tá bom por enquanto.
Boa noite-dia, Durma-acorde bem, Até amanhã-mais tarde.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

É.

"- E de que adianta me mostrar uma coisa que eu não posso ver?
- Para que você entenda que só porque consegue ver uma coisa não quer dizer que ela esteja lá. E, que, se você não vê uma coisa, não significa que ela não esteja. Tudo se resume ao que seus sentidos fazem com que você note."

[Douglas Adams - Praticamente Inofensiva]

sábado, 11 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

análise

De ontem [04/02] pra hoje [05/02], sonhei que tinha chegado em algum país da Europa e fui andar na rua. Fui comprar um milho cozido e descobri que tinha esquecido de trocar todo o meu dinheiro em Real por Euro. Aí o homem devolvia o milho pro caldeirão, dizia que infelizmente eu iria ficar na vontade e me dizia onde tinha uma casa de câmbio.
Eu ficava preocupada, porque agora todo mundo na rua ia ver que eu tava cheia de dinheiro...
De repente eu estava numa premiação, acho que era o Emmy, aparecia Javier Bardem de roupão, mal humorado, anunciando o prêmio de melhor ator pra Jon Hamm. Ele deixava o prêmio [que na verdade parecia um Grammy] enrolado com papel, em cima de uma mesa de cabeceira e saía com uma taça de alguma coisa, usando meias e chinelos.

Mas isso não importa, o que importa é que eu tava pensando em como as coisas são. "Destino, por que fazes assim? Tenha pena de mim..." - Oquêi, sou draminha. Mas dê um desconto, estou mais uma vez na TPM e venho aqui... blá blá blá.
Sim, mas continuando, eu tava pensando... Sentir falta é tão pouco, mas é tanta coisa. Por mais nada a ver, por tempo, por situação, enfim.

Eu sei é que eu tava fazendo meu prato essa semana e minha mãe tava na pia fazendo algo. E eu realmente tava estranhando o fato de ela não ter perguntado nada durante tanto tempo, mas enfim ela perguntou, e, claro, eu, que nem tava mais pensando nisso, tive que responder e ela respondeu algo meio surpresa e perguntou o porquê. Olha, não sei o que é, nem quando e onde tudo desandou entre mim e minha mãe, mas o negócio é que eu não consigo conversar com ela, não dá, eu tento, mas não dá pra ser amigas e compartilhar as coisas. Então só respondi "por favor" e saí.

A questão é que ela tocou num ponto que eu achei que EU não estivesse nem aí, sabe?! E realmente estava levando tudo numa boa. Só que depois disso fiquei triste. E aí veio aquela análise "Estou triste, ok. Por que mesmo?"
Porque acontece. Você não controla tudo. Você não está triste por alguém, você está triste com a situação. Porque fins de ciclos são incômodos, é a quebra de algo que tinha e agora não tem mais, não importando o tempo.
E aí que depois de analisar tudo, você percebe que tá overreacting agora, porque antes você não estava na TPM [maldita miserável] e aí você se acalma e sente alívio.

Mas fico impressionada mesmo é com o timing da minha mãe. Sério, a capacidade de adivinhar o momento mais tranquilo pra perguntar algo.
É assim, as coisas têm que acontecer de bolo, que é pra ser mais bonito e saudável.

domingo, 22 de janeiro de 2012

anything, anyone

- I like to be alone. I mean at times, and it's not about you, really.
It's just that sometimes it feels better not to talk at all... about anything, to anyone.

[Breaking Bad - Season 1, Episode 06]

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

diatomaceas talk 20/01

diatomáceas (16:05)

palo says:
PSIIIIIIIIIUUU

byra says:
ei psiu, beijo me liga

palo says:
:B

maris says:
eu to curtxindo a noitche tche [tche re re tche tche] encontro na saída

marlyn says:
-oi
pra tá bem da cuca, tem que ir à luta
botar pra quebrar, não deixar parar
to te esperando, coração aberto
chega mais pra perto, pra a gente cantar \o/

palo says:
TO DE BEM COM A VIDA!
(aí Silvio Santos diz: MAestro, qual é a músicammm?)

marlyn says:
como era o nome do cara que dublava as músicas?
PABLO
Pablo, qual é a músicammm

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

mais uma de um milhão

Mariana diz (23:22)
essa é minha vida
that's my business
that's what i do

Juliana diz (23:22)
mais fácil pra vc
vc escolhe, simples assim

Mariana diz (23:23)
mais fácil?

Juliana diz (23:23)
mano, eu n sei o q dizer

Mariana diz (23:23)
como se eu escolhesse
não diga nada...
beba um copo e deixe outro para mim

Juliana diz (23:24)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
o bom q eu li cantando no ritmo

Mariana diz (23:24)
eu tb

Juliana diz (23:25)
bati na p* do jogo
eu tava já perdendo

Mariana diz (23:25)
parece aqueles vei barrigudo, que ficam jogando nas calçadas dos bares

Juliana diz (23:25)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eca mano

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

2011...2012

Ano novo, mesma coisa.

Acho que pela primeira vez o final do ano não teve cara de "final de ano"... Final de ano tem cheiro de caju, e esse ano não teve. Segundo minha avó foi porque choveu muito durante o ano todo e o tempo de dar caju endoidou. Bom, vai saber.

O réveillon foi muito bom, talvez o melhor de todos os tempos.

O cara que dança sozinho estava na praia [aquele mesmo que dançou no réveillon passado, e em outro show lá que Paloma foi], o mais importante: estava dançando. Do mesmo jeito de sempre.

Pouco antes da meia-noite, algum inteligente colocou Simone pra tocar no palco: "canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá...". Ok, o que era pra ser um momento feliz de 'uhuuu, ano novo chegando aí gente!', se transformou em chororô coletivo [wtf?] seguido de risadas nervosas e descontroladas.

Perdi um brinco, pulei 7 ondas, furei o pé, dancei frevo [não me imagine fazendo aqueles movimentos nem usando uma sombrinha... imagine alguém pulando descabelada], gostei do show de Rita Lee, ri do nome do maestro [Teté] e vi o sol nascendo.

Enfim, foi divertido, passei com gente engraçada e que eu realmente gosto e me importo. Isso basta.

Nenhuma reclamação sobre 2011. Ao contrário de 99% das pessoas com quem conversei, eu gostei de 2011 e espero que 2012 seja ainda melhor. Vamo parar de esperar e tentar fazer, né?!