quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

31.01

Depois de correr pra pegar o ônibus, descobrir que teria que mudar de ônibus no ponto final e ficar esperando em frente a um terreno baldio, enquanto as costas eram brutalmente tostadas pelo sol delicado de uma manhã de verão e ouvindo Bruno e Marrone por 15 minutos, cheguei.

Fui até a copa buscar café pra comer meu pão e meus biscoitos. E voltando pra sala, descobri que esqueci meu café da manhã em casa. Sentei, já conformada de que vou passar a manhã regada a café e azia, dei o primeiro gole. Queimei a língua.

Tenho algumas opções:
- Voltar na copa e roubar o pão de alguém
- Comer uma barrinha de cereal que já virou uma fita plástica derretida dentro da bolsa
- Continuar bebendo café a manhã toda, fingindo que estou bem humorada, ou cheirar cola pra ver se passa a fome [brinks - nossa, que engraçada].

E enquanto vou escrevendo, o café vai esfriando e vou fazendo careta e vou arriando minha cabeça de lado e vou voando pela vida sem querer chegar...

Acordei com vontade de ouvir Luiz Caldas e é isso que vou fazer. Espero sobreviver até às 14h.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Q

Nem uma semana completa e eu já furei o plano da "linha por dia". Me deixa.

Depois de um fim de semana muito engraçado, sonhei com Nicolas Cage fantasiado de vampiro sendo garoto propaganda de um carro vermelho num festival onde Coldplay tava tocando.

E eu acho que isso é tudo por enquanto.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Acordei hoje, me olhei no espelho, tive um susto e a primeira coisa que pensei foi naquele trecho do livro "Memórias da Casa dos Mortos":

"era também de uma fealdade superior a toda hipérbole."

E aí na hora do almoço, assistindo a um documentário que tava mostrando algo sobre um vulcão no oceano, começou a mostrar as erupções e o narrador lá, falando, com uma voz bem agradável e conhecida e, ficamos, os 4, pensando "essa voz é conhecida". Depois começou uma música muito agradável, e eu comentei que me dava vontade de chorar ouvindo aquela música e vendo as imagens em slow motion, meus olhos começaram a lacrimejar.

Todos acharam engraçado. Então minha mãe comentou que quando eu era bebê, e ela começava a cantar aquelas coisas que se canta pra bebês, eu começava a fazer "bico" e chorava. Comentei: "Tá vendo, desde pequena me emocionava. Eu lembro que chorava com as músicas da boate, quando era menor" [na rua atrás da casa onde a gente morava, quando eu tinha 3 anos, havia uma boate e quando começava uma música mais lenta, eu chorava].

Ah, um detalhe que ela acrescentou depois, eles [mainha, vovó e todo o pessoal] achavam isso muito engraçado, e, às vezes, faziam "de propósito" só pra ver meu bico de choro. ¬¬ Bullying.

- Depois descobrimos que a voz era de Jeremy Irons.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Uma linha por dia

Ontem fui até a biblioteca ajudar a carimbar uns livros. Folheando um que era só de desenhos de Tarsila [desenhos com grafite mesmo, a maioria deles só o rabisco], vi algo que resolvi anotar, porque anoto tudo pra fazer depois, mas não faço metade do que pretendia e muitas vezes perco as anotações, mas enfim, dizia "nulla dies sine linea" (Apeles, pintor grego, século IV a.C.) "Nenhum dia sem um linha".

Eu deveria tentar isso. Fazer um rabisco qualquer todo dia, sobre qualquer coisa, ou sobre nada. E acho também que deveria escrever todo dia. Uma imbecilidade qualquer, só pra não perder o hábito mesmo. No caso da escrita é mais complicado porque sempre vem à mente as aleatoriedades mais aleatórias possíveis e nunca consigo encaixar em algo que me dê vontade de escrever.

Como por exemplo o fato de eu ter sonhado com a versão infantil de Don Self service de Prison Break, sentado embaixo de uma árvore junto com Rony Weasley, enquanto Harry lutava com Draco numa ladeira e eu fugia de Lucio Malfoy por passagens secretas que iam dar em umas janelas estreitas azuis de uma fazenda que eu não conheço.

Ou como eu acho aquele tio uma mistura de Tio Patinhas com Renato Aragão, e como toda vez que vejo aquele sacola preta pendurada acho que é Wendy, embora saiba que não seria possível Wendy estar just chillin' ali, na parede, a um metro e meio do chão. Onde eu poderia encaixar isso se não em um texto sobre "não saber onde encaixar isso"?

É só aquela necessidade de colocar tudo pra fora. Vou tentar, nem que seja só meia linha, todo dia.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

/


Juliana:  eu entendo
não vou dar conselhos porque estou tão idiota como você
[kkkkkkkkkkk]
justinb/
raia/
 eu:  kkkkkkkkkkkkk
eu não quero conselho.
já chega! [bate na mesa]
 Juliana:  né?
já chega!
bora superar, soleja
tnc o mundo
 eu:  não
não
não sei de nada
não quero falar com bandeirantes com ninguém na frente das câmeras
 Juliana:  LOOOOOOOOOL
KKKKKKKKKKKKKKK
 eu:  kkkk :p

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Pra resumir

Vim aqui tentar fazer um balanço do ano passado. Não sei por onde começar ou como terminar. É isso.

No mais, 2012 foi um delírio coletivo.

"E assim por diante, coisas que não entendi e ele ainda menos".
[On the Road - Jack Kerouac]